Principais tendências em coliving para 2022

Fábio Garcez

Escrito por Fábio Garcez

4 de março 2022| 9 min. de leitura

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Principais tendências em coliving para 2022

Nós nunca prezamos tanto por contato humano. Desde o afastamento abrupto gerado pelas medidas de isolamento na pandemia, temos percebido a verdadeira importância da presença. Nesse contexto, a busca por moradias conjuntas, conhecidas como coliving, vem aumentando bastante e chamando a atenção do mercado. 

Hoje, nós vamos conhecer mais sobre o conceito, seus pilares e as principais tendências que 2022 vem trazendo em termos de moradia compartilhada. Quer aprender mais? Acompanhe!

Coliving: moradia colaborativa

Coliving é um novo modelo residencial que preza pelo compartilhamento dos espaços de convivência, como salas de estar, cozinhas e banheiros. As áreas sociais, por exemplo, são ambientes de socialização e, por isso, devem ser utilizados em conjunto.

Existem pilares intrínsecos à moradia colaborativa que devem se fazer presentes entre as comunidades que compartilham uma moradia. São eles:

  • Integração
  • Sustentabilidade
  • Colaboração

Antes de compreendermos como o coliving tem se estruturado nos últimos anos e para onde a tendência aponta em 2022, é necessário primeiro solidificar essas três grandes bases. Vamos lá?

Integração

O coliving busca propor a integração entre partes. Mas o que isso significa na prática? 

Bem, é relativamente simples. A integração diz respeito à busca por um convívio harmônico que permita a união entre todas as pessoas de uma moradia colaborativa. Deve haver integração e harmonia entre pessoa e pessoa, mas também entre pessoa e ambiente.

Por conta disso, a forma como um espaço de coliving é estruturado também precisa ser pensado para priorizar a integração

Sustentabilidade

Outro grande princípio da prática é a sustentabilidade, uma vez que o coliving busca diminuir impactos ambientais através da construção consciente e do convívio compartilhado. 

Dessa forma, pessoas que buscam por opções de coliving costumam ter fortes princípios sobre responsabilidade ambiental e diminuição de impactos na natureza. Da mesma maneira, as empresas focadas na construção estilo coliving precisam compartilhar das mesmas iniciativas. 

Colaboração

O último pilar do coliving é a colaboração. Essa colaboração é o que permite que as pessoas vivam harmoniosamente em ambientes com maior número de moradores e compartilhamento recorrente de diversos espaços. 

Para ser bem estruturado, um coliving deve prezar pela constante colaboração entre moradores, seja nas tarefas, nos limites estipulados para o compartilhamento ou noutras atividades consideradas relevantes para as pessoas envolvidas.

Coliving x repúblicas e vilas

Num primeiro momento, é muito comum compararmos uma situação de coliving às famosas repúblicas estudantis, ou até mesmo às moradias em vila. No entanto, existe uma diferença crucial entre essas três formas de moradia. 

Em relação às repúblicas, duas são as principais diferenças: o perfil de público e o objetivo da moradia. Numa república, o público é composto majoritariamente por adolescentes e jovens adultos. Além disso, a situação de moradia compartilhada não possui objetivos a longo prazo, sendo aplicada de forma passageira. 

Já nas vilas existe uma diferença realmente estrutural: as vilas são compostas por núcleos diferentes num mesmo lote. Ou seja, cada casa é particular para uma família, e as únicas áreas compartilhadas são, via de regra, lavanderias, varais e garagens.

O coliving, por outro lado, é um espaço estabelecido por empresas imobiliárias experientes no assunto. Lá, o espaço é equipado com tudo que os moradores precisam, além de que as regras de convivência e pagamento de contas é acertado pela empresa responsável, não pelos próprios moradores. 

Além disso, as facilidades do coliving contam com uma estrutura bastante completa e arrojada. Pode haver academias, espaços de coworking e muitas outras amenidades que geralmente não encontramos numa república ou vila. 

Tendências do coliving para 2022

Agora que você já acompanhou as particularidades do coliving, deve estar interessado em descobrir as novas tendências que o processo tem seguido nos últimos anos. Para 2022, sobretudo por conta do Covid-19, as empresas voltaram sua atenção para o coliving como forma de estimular um núcleo social mais ativo e moderno. 

Com pessoas de todas as idades recorrendo ao coliving, é necessário se perguntar: quais são as principais perspectivas da prática para o futuro? É isso que saberemos agora.

Proximidade de áreas de lazer

Com a busca pela melhor qualidade de vida possível, o coliving tem se situado cada vez mais próximo às áreas de lazer. Dessa forma, os espaços para coliving se aproximam cada vez mais de shoppings, praias, praças e pontos de transporte público. 

Nesse caso, tanto a comodidade quanto a própria sustentabilidade são priorizadas. Você não precisará se locomover tanto para o trabalho ou para ambientes de lazer, o que é muito confortável. E, por outro lado, também não precisará de carros, motos e meios de transporte poluentes, contribuindo com a sustentabilidade.

Empresas especializadas em coliving

Conforme as buscas por moradia colaborativa crescem, também cresce a necessidade de empresas que se especializem na área e de fato impulsionem o mercado. 

Os últimos anos têm testemunhado o crescimento dessas organizações, que cuidam desde a captação de terrenos para construção até as pendências mensais dos moradores. 

Modernidade 

Hoje, mais do que nunca, buscamos por modernidade na nossa vida pessoal. Design faz parte da nossa rotina e, por isso, desejamos as coisas mais bonitas e visualmente atraentes. Para nossas casas, a ideia é a mesma, e quão mais arrojado for o local, melhor será nossa experiência.

Para suprir essa demanda, as empresas especializadas em coliving estão buscando cada dia mais novidades em termos de design e estética nas moradias colaborativas. Espaços de coworking interativos são comuns, assim como belas áreas de lazer e tudo isso por um preço muito mais acessível. 

Baixo custo

E por falar em baixo custo, está aí um dos grandes atrativos que vem ganhando o coração do consumidor: o preço. Viver em co living é menos dispendioso e também muito menos burocrático para o morador. 

As despesas do espaço são todas incluídas numa única mensalidade paga à empresa fiadora. Assim, é possível ter um controle de gastos muito maior. Além disso, o interessado pode dividir o espaço com seus próprios amigos. 

Conclusão: nós estamos em busca de novidade

Todas as tendências mencionadas hoje apontam para um único horizonte: nós, consumidores, estamos numa constante busca por novidades. O coliving traz para o consumidor uma nova ideia de conforto, núcleo familiar e sociabilidade. 

Agora, é possível aproveitar a melhor das experiências enquanto compartilhamos vivências com outras pessoas. E, com um público-alvo extremamente diverso, o coliving mostra que é muito mais fácil do que parece conviver com as diferenças. 

Se sua empresa ainda não buscou se aprofundar sobre o tema, a hora é agora. Não perca tempo e descubra as novidades que o coliving pode trazer para pessoas que buscam sustentabilidade, integração e colaboração. E aproveite para se inserir nesse meio!

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