Tudo sobre a Construção Civil
Construção civil é um dos principais setores industriais do País. A função da construção civil é ajudar a desenvolver o bem estar da sociedade, preservando o meio ambiente, por meio de obras de engenharia civil nos segmentos de infraestrutura e edificações.
Os profissionais da Construção Civil
Historicamente, o desempenho do mercado da construção civil acompanha a economia brasileira. Logo, o mercado de trabalho desse setor é cíclico, com períodos de alta demanda e, consequentemente, altos salários, e épocas em que os níveis de desemprego prejudicam a empregabilidade em todos os cargos e profissões. Confira alguns profissionais que trabalham no setor da construção civil.
- Saiba tudo sobre os profissionais de engenharia civil.
- Acompanhe as Tendências da Construção Civil no Brasil e no Mundo.

Arquiteto e urbanista
É o profissional que projeta e idealiza os espaços para os mais diversos usos humanos, incluindo prédios, praças, casas, escritórios, hospitais, museus, escolas, pontes, dentre outras. Para planejar e organizar os espaços o arquiteto leva em consideração as necessidades de quem utilizará a construção acabada.
No Brasil, esses profissionais são regulados, orientados e fiscalizados pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). Quanto ganha um Arquiteto Projetista: R$ 5.339,00 (em outubro/2016. Fonte: Salariômetro)
De acordo com o Ranking Universitário Folha (RUF) 2016 esses são os melhores cursos:
- Oscar Niemeyer (brasileiro, 1907-2012)
- Le Corbusier (Charles-Edouard Jeanneret-Gris, franco-suíço, 1887-1965)
- Frank Lloyd Wright (estadunidense, 1867-1959)
- Zaha Hadid (iraquiana, 1950-2016)
- Ludwig Mies van der Rohe (alemão naturalizado americano, 1886-1969)
- Renzo Piano (italiano, 1937)
- Frank Gehry (canadense naturalizado americano, 1929)
- Jean Nouvel (francês, 1945)
- Norman Foster (inglês, 1935)
- Paulo Mendes da Rocha (brasileiro, 1928)
- Lucio Costa (franco-brasileiro, 1902-1998)
- Tadao Ando (japonês, 1941)
- Santiago Calatrava (espanhol, 1951)
- David Chipperfield (inglês, 1953)
- Lina Bo Bardi (ítalo-brasileira, 1914-1992)
- Antonio Gaudí (catalão, 1852-1926)
- Daniel Libeskind (polonês, 1946)
- Roberto Burle Marx (brasileiro, 1909-1994)
- João da Gama Filgueiras Lima (Lelé, brasileiro, 1931-2014)
- João Batista Vilanova Artigas (brasileiro, 1915-1985)
- Francisco de Paula Ramos de Azevedo (brasileiro, 1851-1928)
- Ruy Ohtake (brasileiro, 1938)
Engenheiro Civil
É o profissional responsável por projetar, gerenciar e executar obras de construção civil. O profissional de engenharia civil atua em todas as etapas de uma construção, seja de sobrados, prédios, pontes, viadutos, túneis, rodovias, ferrovias, barragens etc.
De acordo com a especialidade, é responsabilidade do engenheiro civil a análise do solo, a definição dos tipos de fundação, do partido estrutural, da impermeabilização, dos acabamentos e todos os sistemas incorporados a um empreendimento.
O engenheiro civil responde também pela execução, coordenando equipes de trabalho, supervisionando prazos, custos, zelando pelos padrões de qualidade e de segurança. A profissão de engenheiro civil se organiza conforme a disciplina de estudo do profissional, podendo ser: geotecnia e fundações, estruturas, cobertura, revestimento, sistemas, instalações, fechamentos, alvenaria, impermeabilização, dentre outras.
Algumas funções que podem ser exercidas pelo engenheiro civil: diretor de negócios de obras de infraestrutura, gerente de obras, gerente de engenharia, coordenador de obras, coordenador de engenharia, supervisor de engenharia, engenheiro de obras, gerente de logística e suprimentos.

- Engenheiro geotécnico (Fundações e mecânica de solos) – R$ 7.269,00
- Engenheiro de Terraplanagem: R$ 7.841,00
- Engenheiro de Edificações: R$ 6.661,00
- Engenheiro de Estrutura Metálicas: R$ 6.553,00
- Engenheiro de Ferrovias e Metrovias: R$ 8.299,00
- Engenheiro de Pontes e Viadutos: R$ 7.587,00
- Engenheiro de Rodovias: R$ 7.841,00
- Engenheiro de Túneis: R$ 4.928,00
- Engenheiro de Saneamento: R$ 6.089,00
- Engenheiro Orçamentista: R$ 7.366,00
- Engenheiro Projetista: R$ 7.366,00
Fonte: Salariômetro, em outubro/2016
- Imhotep (egípcio, 2.600 a.C)
- André Rebouças (brasileiro, 1838-1898)
- Gustave Eiffel (francês, 1832-1923)
- Eugène Belgrand (francês, 1810-1878)
- Francisco Prestes Maia (brasileiro, 1896-1965)
- John Augustus Roebling (alemão, 1806-1869)
- John Frank Stevens (estadunidense, 1853-1943)
- William John Macquorn Rankine (escocês, 1820-1872)
- Stephen Prokofyevich Timoshenko (russo, 1878-1972)
- Eugenio Gudin (brasileiro, 1886-1986)
- Francisco Paes Leme de Monlevade (brasileiro, 1861-1944)
- Theodoro Fernandes Sampaio (brasileiro, 1855-1937)
- Aarão Reis (brasileiro, 1853-1936)
- José Carlos de Figueiredo Ferraz (brasileiro, 1918-1994)
- Lucas Nogueira Garcez (brasileiro, 1913-1982)
- Luiz Alfredo Falcão Bauer (brasileiro, 1922-1996)
- Milton Vargas (brasileiro, 1914-2011)
- Emily Warren Roebling (estadunidense, 1843-1903)
- Nora Stanton Blatch Barney (inglesa, 1883-1971)
- Virgínia Moura (portuguesa, 1915-1998)
De acordo com o Ranking Universitário Folha (RUF) 2016 esses são os melhores cursos de graduação da área:
Perito em engenharia
Com formação técnica em engenharia civil e conhecimentos que permeiam o mercado e o direito imobiliários, o perito em engenharia tem como função coletar e analisar informações relacionadas às condições técnicas de imóveis, máquinas ou sistemas da engenharia.
No caso de sinistros, é o perito engenheiro civil quem avalia as causas, determinando se o acidente decorre de falha estrutural, patologias, anomalias ou desempenho incompatível com as necessidades da situação. Assim, o trabalho do perito é fundamental para determinar se houve má execução, erro de projeto ou problema com os materiais.
Como é o perito quem elabora o laudo que vai orientar a decisão do juiz no caso de uma ação judicial, é interessante que esse profissional tenha conhecimentos de direito relacionados ao Código Civil e à disciplina processual.
A remuneração do perito é calculada de acordo com a quantidade de horas a serem trabalhadas, o valor da causa e do bem imóvel.

Operários

Mestre de Obras
Fonte: Salariômetro, outubro/2016
Apontador de Obras
Com conhecimentos básicos de informática e legislação trabalhista, fiscaliza o uso de equipamentos de segurança para cada tarefa desempenhada em canteiro.
Salário médio: R$ 1.484,00
Fonte: Salariômetro, outubro/2016
Pedreiro
Alguns cargos relacionados e que podem ser exercidos por pedreiros são: azulejista, gesseiro, impermeabilizador etc.
Salário médio: R$ 1.540,00
Fonte: Salariômetro, outubro/2016
Técnico em Construção Civil
Salário médio: R$ 2.530,00
Fonte: Salariômetro, outubro/2016
Armador
Para montar a ferragem de blocos de fundação, vigas, pilares e lajes é preciso saber ler e interpretar projetos, observando normas de segurança. É preciso, ainda, que o profissional tenha pleno conhecimento das dimensões e tipos de ferragens e bitolas.
Salário médio: R$ 1.567,00
Fonte: Salariômetro, outubro/2016
Servente ou Ajudante de Obra
Esse profissional deve ser capaz de identificar materiais, conhecer traços de argamassa, conhecer conceitos de segurança do trabalho, ser prestativo e estar constantemente atento ao estoque de materiais.
Salário médio: R$ 1.124,00
Fonte: Salariômetro, outubro/2016
Carpinteiro
Também é esse operário que faz as estruturas provisórias, como escadas, ou de proteção, como guarda-corpos para cercar perímetro de andares ou áreas de escavação, por exemplo.
Salário médio: R$ 1.592,00
Fonte: Salariômetro, outubro/2016
Principais entidades da Construção Civil
Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil)
O Sinduscon é a entidade que representa a classe empresarial na construção civil brasileira, atuando na defesa dos interesses de construtoras e incorporadoras, cada estado conta com, pelo menos. O Sinduscon faz a representação patronal durante as negociações com os sindicatos de trabalhadores do setor. Também é responsabilidade desse órgão pesquisar e divulgar o CUB (Custo Unitário Básico) das regiões que representam.
Lista de Sinduscons
- Acre (AC): (68) 3212-4285
- Alagoas (AL): (82) 3241-5528
- Amapá (AP): (92) 3622-1529
- Bahia (BA): (71) 3616-6000
- Ceará (CE): (85) 3456-4050
- Distrito Federal (DF): (61) 3234-8310
- Espírito Santo (ES): (27) 3434-2050
- Goiás (GO): (62) 3095-5155
- Maranhão (MA): (98) 3246-3944
- Mato Grosso (MT): (65) 3627-3020
- Mato Grosso do Sul (MS): (67) 3387-8884
- Minas Gerais (MG): (31) 3253-2666
- Pará (PA): (91) 3241-8383
- Paraíba (PB): (83) 3244-8655
- Paraná (PR): (41) 3051-4300
- Pernambuco (PE): (81) 2127-0600
- Piauí (PI): (86) 3321-2595
- Rio de Janeiro (RJ): (21) 2221-5225
- Rio Grande do Norte (RN): (84) 3206-5362
- Rio Grande do Sul (RS): (51) 3021-3440
- Rondônia (RO): (69) 3223-2417
- Roraima (RR): (95) 3224-0350
- Santa Catarina (SC): (48) 3251-7700
- São Paulo (SP): (11) 3334-5600
- Sergipe (SE): (79) 2104-8754
- Tocantins (TO): (63) 3223-4202
Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia)
Criado em 1933, o Confea é responsável pela regulamentação profissional e técnica no Brasil. Além de Engenheiros e Agrônomos, a entidade representa também os geógrafos, geólogos, meteorologistas, tecnólogos dessas modalidades, técnicos industriais e agrícolas e suas especializações. O Confea agrega todos os Creas (Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia).
Telefone: (61) 2105-3700
Lista de CREAs
- Crea-BA: (71) 3453-8990
- Crea-CE: (85) 3453-5800
- Crea-DF: (61) 3961-2800
- Crea-ES: (27) 3134-0000
- Crea-GO: (62) 3221-6200
- Crea-MA: (98) 2106 8300
- Crea-MG: (31) 3299-8700
- Crea-MS: (67) 3368-1000
- Crea-MT: (65) 3315-3000
- Crea-PA: (91) 3219-3402
- Crea-PB: (83) 3533-2525
- Crea-PE: (81) 3423-4383
- Crea-PI: (86) 2107-9292
- Crea-PR: 0800 041 0067
- Crea-RJ: (21) 2179-2000
- Crea-RN: (84) 4006-7214
- Crea-RO: (69) 3541-7636
- Crea-RR: (95) 3224-1392
- Crea-RS: (51) 3320-2100
- Crea-SC: (48) 3331-2000
- Crea-SE: (79) 3234-3000
- Crea-SP: 0800 171811
- Crea-TO: (63) 3219-9800
Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais)
O Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais) ou, simplesmente, Sindicato da Habitação, é uma entidade patronal que tem como missão desenvolver, representar, promover e defender a atividade imobiliária em seus segmentos.
Lista de Sicovis
- Secovi Alagoas: (82) 3221-7088
- Secovi Bahia: (71) 3272-7272
- Secovi Ceará: (85) 3036-9500
- Secovi Distrito Federal: (61) 3321-4444
- Secovi Goiás: (62) 3239-0800
- Secovi Mato Grosso: (65) 3028-1081
- Secovi Mato Grosso do Sul: (67) 3326-5203
- Secovi Minas Gerais: (31) 3243-7555
- Secovi Pará: (91) 4008-4600
- Secovi Paraíba: (83) 98805-5493
- Secovi Paraná: (41) 3259-6000
- Secovi Pernambuco: (81) 2123-9400
- Secovi Rio de Janeiro: (21) 2272-8000
- Secovi Rio Grande do Norte: (84) 3223-6687
- Secovi Rio Grande do Sul: (51) 3221-3700
- Secovi Santa Catarina: (47) 3367-1985
- Secovi São Paulo: (11) 5591-1306
- Secovi Tocantins: (63) 3215-4781
IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil)
O IAB é uma entidade de livre associação de arquitetos e urbanistas brasileiros, que se dedica a temas de interesse do arquiteto, da cultura arquitetônica e de suas relações com a sociedade. Foi fundado no Rio de Janeiro em 1921. Não tem fins lucrativos e seus dirigentes não são remunerados. O IAB adotou o modelo federativo e conta com Departamentos autônomos em todos os estados, com núcleos locais nos municípios de maior relevância.
Telefone: (21) 2557-4480
Lista de IABs
- IAB-BA: (71) 3335-1195
- IAB-CE: (85) 3283-5454
- IAB-DF: (61) 3223-5903
- IAB-ES: (27) 3235-1460
- IAB-MT: (69) 9318-2992
- IAB-MG: (31) 3225-6408
- IAB-PA: (91) 98518-1400
- IAB-PB: (81) 3222-1576
- IAB-PR: (41) 3243-6464
- IAB-PE: (81) 3222.1576
- IAB-RJ: (21) 2557-4480
- IAB-RS: (51) 3212.2552
- IAB-SC: (48) 3224-4428
- IAB-SP: (11) 3259-6866
Outras entidades da Construção Civil
CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção)
Fundada em 1957, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção tem o objetivo de tratar de questões ligadas à Indústria da Construção e ao Mercado Imobiliário. Sediada em Brasília, a CBIC reúne 81 sindicatos e associações patronais do setor da construção, das 27 unidades da Federação.
A CBIC representa politicamente o setor e promove a integração da cadeia produtiva da construção, em âmbito nacional, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do País.
Telefone: (61) 3327-1013
ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland)
A Associação Brasileira de Cimento Portland foi fundada em 1936 com o objetivo de promover estudos sobre o cimento e suas aplicações.
É uma entidade sem fins lucrativos, mantida voluntariamente pela indústria brasileira do cimento, que compõe seu quadro de Associados.
Telefone: 0800-0555776
ABAI (Associação Brasileira de Argamassa Industrializada)
A Associação Brasileira de Argamassa Industrializada, fundada em 10 de dezembro de 2002, é uma Associação Civil, de âmbito nacional, com fins não econômicos e de duração indeterminada.
Seu propósito é contribuir para a solidariedade entre os associados, representando-os e defendendo os seus interesses, promover as Argamassas industrializadas junto de prescritores, donos de obra, projetistas, comerciantes, empresas de construção, empresas de fiscalização e aplicadores e contribuir para a manutenção dos níveis de qualidade exigidos para os produtos de construção.
Telefone: (11) 3760-5427
Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração)
Com mais de 28 anos de atividade, a Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração se dedica a propor soluções para o desenvolvimento tecnológico do setor, difundir o conhecimento e informações, participar da formação, especialização e atualização de profissionais que atuam no mercado brasileiro da construção e da mineração.
Telefone: (11) 3662-4159
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
A Associação Brasileira de Normas Técnicas foi fundada em 1940 com a finalidade de ser o Foro Nacional de Normalização. Trata-se de uma entidade privada e sem fins lucrativos que é responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (NBR), elaboradas por seus Comitês Brasileiros (ABNT/CB), Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE).
Desde 1950, a ABNT atua também na avaliação da conformidade e dispõe de programas para certificação de produtos, sistemas e rotulagem ambiental.
Telefone: (11) 3017.3630
IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas)
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas é um instituto vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo.
O IPT conta com laboratórios capacitados e equipe de pesquisadores e técnicos altamente qualificados, atuando basicamente em quatro grandes áreas – inovação, pesquisa & desenvolvimento; serviços tecnológicos; desenvolvimento & apoio metrológico, e informação & educação em tecnologia.
Telefone: (11) 3767-4000
ABMS (Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica)
A Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica é uma associação técnico-científica sem fins lucrativos.
Fundada em 1950, a ABMS congrega no Brasil os profissionais geotécnicos que atuam em Mecânica dos Solos, Mecânica de Rochas, Mecânica dos Pavimentos, Fundações, Barragens, Escavações, Túneis, Mineração, Geossintéticos, Geotecnia Ambiental, Aterros Sanitários, Geomecânica do Petróleo, e demais atividades da Engenharia Geotécnica.
Telefone: (11) 3883-0023
CTQ (Comitê de Tecnologia e Qualidade) do SindusCon-SP
O Comitê de Tecnologia e Qualidade do SindusCon-SP (CTQ) é uma instância de estruturação de ações setoriais ligadas a tecnologia e qualidade, que atua desde 1995 na análise de questões de afetam a construção civil nestes temas.
Telefone: (11) 3334-5600
Técnico em Edificações
O que faz um técnico em edificações?
Ao técnico em edificações é permitido desenvolver e executar projetos de edificações com até 80 m² de área construída que não constituam conjuntos residenciais e não envolvam estruturas de concreto armado ou metálica. Assim, é o técnico em edificações que:
- Planeja a execução, elabora orçamento e memorial descritivo de obras
- Supervisiona a execução de diferentes etapas do processo construtivo
- Presta assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos, pesquisas e controle tecnológico de materiais na área da Construção Civil. Orienta e coordena a execução de serviços de manutenção de equipamentos e de instalações em edificações
- Orienta na assistência técnica para compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados

Mercado de trabalho para o técnico em edificações

Há cerca de 50 mil técnicos em edificações em atuação no Brasil. O profissional técnico em edificações pode trabalhar em construtoras, plataformas, refinarias, estaleiros, empresas de paisagismo e decoração, dentre outras.É permitido a esse profissional atuar como autônomo, incluindo a prestação de serviços de consultoria para elaboração de projetos de engenharia e arquitetura, ou mesmo para órgãos Federais e Estaduais.
Leia também
O Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo) conta com uma seção inteira apenas com respostas a perguntas frequentes relacionadas à atuação do profissional Técnico em Edificações.
Quanto ganha o técnico em edificações
De acordo com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), os salários iniciais de trabalhadores de nível técnico de ocupações mais demandadas, como é o caso do técnico em edificações, chega a R$ 2.085,57. Há sindicatos, como o Sinduscon-Norte, do Paraná, que definem gratificação de 5% para trabalhadores com certificado de conclusão de curso de aperfeiçoamento técnico emitido por instituições reconhecidas pela entidade.
O site de empregos Catho realizou pesquisa que indica remunerações entre R$ 1.098,00 e R$ 4.300,00 mensais, com média salarial nacional de R$ 2.340,08 para o técnico em edificações. A mesma pesquisa trouxe os seguintes números para outros cargos relacionados à atividade de técnico em edificações:
- Estágio Técnico em Edificações: R$ 737,21
- Estágio na Área de Edificações: R$ 695,31
- Auxiliar Técnico em Edificações: R$ 1.244,14
- Assistente Técnico em Edificações: R$ 1.833,55
Entretanto, na Região Metropolitana da cidade de São Paulo o salário de um técnico em edificações varia entre R$ 2.962,50 e R$ 5.322,70, com média salarial de R$ 4.710,30.
No caso de vagas oferecidas por meio de concurso público, a remuneração varia muito, havendo salários iniciais entre R$ 780,00 e mais de R$ 2.000,00. De acordo com o edital, além do salário inicial o profissional pode receber benefícios e gratificações diversos.
A melhor maneira de saber o piso salarial do técnico em edificações é consultando o sindicato que representa a categoria em seu Estado ou cidade.
Curso técnico em Edificações
Mesmo o curso subsequente não é considerado Ensino Superior porque não permite a atuação do profissional em pesquisa acadêmica ou a realização de pós-graduação, por exemplo. O curso técnico em Edificações fornece conhecimentos para o profissional interpretar e desenhar projetos, elaborar orçamentos e cronogramas, gerenciar obras prediais e escolher materiais de boa qualidade.
A formação proporciona ao profissional trabalhar conforme procedimentos legais, considerando a preservação ambiental e o respeito às leis. Com carga horária mínima de 1.200 horas, segundo o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), o curso de técnico em edificações oferece as seguintes disciplinas:
- Sistemas e processos construtivos
- Instalações elétricas, hidráulicas e especiais
- Comunicação oral e escrita
- Desenho técnico de edificações
- Serviços preliminares de topografia e sondagem
- Representação gráfica e gestão da documentação técnica
- Administração de documentação legal
- Ensaios tecnológicos
- Planejamento, custos e produtividade
- Gestão de pessoas
- Gestão de produção
- Projetos
Curso técnico em Construção de Edifícios
Entretanto, um passo intermediário e que aumenta tanto a possibilidade de ganhos como a empregabilidade é o curso superior de Tecnologia em Construção de Edifícios, também conhecido como Tecnólogo em Construção de Edifícios.
Também voltada à prática de mercado, essa faculdade tem curta duração. Com o mesmo perfil, há o curso de tecnólogo em controle de obras. São faculdades de curta duração – em geral três anos – voltadas às necessidades do mercado.
Regulamentação da atuação do técnico em edificações
De acordo com a regulamentação, o exercício da profissão de técnico em edificações exige certificado do curso de Técnico em Edificações em instituição reconhecida, além de registro profissional junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia ) do Estado de atuação.
É importante notar que as Resoluções nº 262/79 e nº 278/83, ambas do Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), foram revogadas em 31 de julho de 2014 pela Resolução nº 1.057.
Atribuições do técnico em edificações
De acordo com o artigo 4º do Decreto Federal n° 90.922/85, cabe ao técnico em edificações, respeitados os limites de sua formação:
I – executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;
II – prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades;
III – executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;
IV – dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;
V – responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;
VI – ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério, nesses dois níveis de ensino.
Principais atividades da Construção Civil
Orçamento na construção civil

O que é?
Orçamento é um instrumento de planejamento empresarial que contém tanto estimativa de despesas ao longo do tempo como informações de receitas previstas.
O que é BDI?
Qual a importância?
O que é planejamento tributário na construção civil?
Projeto de construção civil
O que é?
É o documento base do processo produtivo da construção civil. É no projeto em que são feitas todas as escolhas do empreendimento, conciliando as demandas do usuário, as possibilidades financeiras, as exigências legais e a normalização vigente
Importância
É o projeto que pauta a execução da obra desde a implantação da edificação no terreno, o partido estrutural, o aproveitamento do espaço, o atendimento às legislações pertinentes, as definições de materiais etc. São os projetos que permitem prever problemas e antecipar soluções
ART na construção civil
O que é?
A Anotação de Responsabilidade Técnica vincula o profissional ao projeto ou à execução. Ou seja, é o documento que garante os direitos autorais, comprova a existência de um contrato e prevê a remuneração dos profissionais envolvidos
Qual a sua importância?
Além de garantir a remuneração do projetista, a ART, como diz o nome, define responsabilidades pelas orientações técnicas existentes no projeto. Registradas junto ao Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), todas as ARTs assinadas por um projetista compõem seu Acervo Técnico, sendo contabilizadas para cálculo de aposentadoria do engenheiro
Resíduos da construção civil
O que é?
De acordo com a Resolução 307, do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), resíduos de construção civil são aqueles “provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha”.
Resolução CONAMA 307 e SIGOR
Planejamento logístico na construção civil
O que é?
Logística é a área da gestão que trata da organização de recursos, equipamentos e informações. No caso da construção civil, a logística de canteiro considera o aspecto temporário das instalações, que mudam conforme a obra evolui. O plano logístico envolve a análise prévia e detalhada das características do empreendimento, incluindo localização, tipo de ocupação do bairro, edificações vizinhas, vias de acesso, legislação de tráfego, volume de materiais e serviços, tipologia da obra, nível de especialização da mão-de-obra e grau de industrialização dos materiais e componentes, dentre outros
Importância
O funcionamento eficiente de um canteiro envolve o plano otimizado de transporte vertical e horizontal de materiais, com planejamento concebido de forma estratégica visando à elevação da produtividade e à redução na perda de materiais nos canteiros
Compras na construção civil
O que é?
O departamento de compras de uma construtora alia conhecimentos técnicos, capacidade de negociação e de atendimento a prazos exíguos. Isso porque são os compradores que recebem as especificações, fazem cotações, buscam alternativas, negociam prazos de pagamento e de entrega de materiais e serviços para o canteiro de obras.
Importância
Dentro de uma construtora, o comprador tem um cargo de confiança, pois lida com valores elevados e diversos fornecedores. Além disso, é esse o profissional responsável por obter bons negócios, aliviando a pressão sobre o orçamento de uma obra.
Mão de obra na construção civil
O que é?
O termo designa o trabalho dos operários da indústria e, principalmente, da construção civil. Geralmente, é classificada em mão de obra direta – quando diretamente empregada na fabricação do bem ou execução do serviço, indireta – quando da realização de supervisão ou apoio à produção, e qualificada – quando há formação específica em determinada área.
Importância
A mão de obra é o gargalo final da produção na construção civil. É por meio da mão de obra que um empreendimento obtém ou compromete seus níveis de qualidade e produtividade. Devido às características das construções brasileiras, o setor da construção civil é um dos principais empregadores do País. Com elevada demanda por mão de obra, o setor, principalmente quando a atividade produtiva é mais intensa, geralmente sofre com falta de qualificação dos profissionais.
Medição
O que é?
É a quantificação dos serviços realizados de acordo com o previsto no cronograma da obra. Para evitar conflitos entre contratantes e contratados, os critérios de medição devem ser definidos previamente e estabelecidos em contrato.
Importância
É a partir da medição e da comparação com o previsto em contrato que são liberados ou retidos os pagamentos aos prestadores de serviço. Essa etapa demanda atenção principalmente com relação aos critérios estabelecidos em contrato.
Gestão do estoque na construção civil
O que é?
Para garantir o fluxo de trabalho as construtoras costumam manter alguns materiais estocados dentro de canteiro de obras. Gestão do estoque consiste em planejar o local e as condições para armazenamento de cada tipo de material de acordo com suas características e com o andamento da obra. Além disso, o controle de estoque em sintonia com o departamento de suprimentos evita interrupções no fluxo produtivo.
Importância
O controle de estoque evita perda de recursos produtivos. Afinal, não ter um local adequado para armazenamento de materiais leva à necessidade de realizar mais deslocamentos que o necessário ou, pior, manter os materiais em locais e condições inadequados, aumentando o risco de acidentes e de deterioração dos mesmos. É importante, portanto, que o responsável pela gestão do estoque na construção civil saiba quais materiais e quando serão recebidos em canteiro; qual a frequência e a quantidade a ser entregue; a demanda e o local de uso.
Gestão de relacionamento com os fornecedores
O que é?
Estabelecer relacionamento com fornecedores extrapola a mera contratação de serviços ou compra de materiais. Significa incorporar o fornecedor com parte integrante da atividade construtiva para que os processos sejam otimizados, com benefícios para ambas as partes
Importância
O estabelecimento de uma política de seleção, relacionamento e qualificação de fornecedores é estratégica para empresas de construção civil porque permite às partes estabelecer parceria visando à melhoria de processos, com obtenção de melhores resultados, evitando desgastes entre as partes e levando a bons resultados. Há diversos cases de parcerias entre construtoras e fornecedores reconhecidos pelo setor
Relacionamento com o entorno
O que é?
Um canteiro de obras causa, inevitavelmente, impactos à vizinhança onde está instalado. Por isso, incorporadora e construtora devem estabelecer, de forma proativa, contato amigável com as empresas e moradores que ocupam o entorno.
Importância
Por mais quinhos, é inevitável que uma obra ocasione transtornos aos seus vizinhos, como geração de ruídos, poeira e intensa movimentação de pessoas e máquinas. Por isso, além de adotar medidas internas para mitigar tais impactos, é benéfico às construtoras e incorporadoras adotar uma postura de relacionamento transparente com a população do entorno, buscando compreensão e se colocando à disposição para sanar dúvidas e resolver eventuais problemas.
Modelos e contratos para a Construção Civil

Turn key
Também conhecido no meio da construção civil como Engineering, Procurement and Constructiction (EPC), empreitada global ou contrato chave na mão, nesse modelo a empresa contrata um único escritório que fica responsável por cuidar desde a implantação até a entrega das chaves.
Esse modelo pode ser adotado em empreendimentos de todos os tipos, desde imobiliários até obras de infraestrutura. Em todos os casos, tanto o preço quanto o prazo de entrega são definidos de antemão.
Contrato de Empreitada
Nesse modelo, a empresa contratada assume o compromisso de entregar a obra plenamente concluída sob a direção e a responsabilidade do construtor. Como não há subordinação da empreiteira contratada à construtora dona da obra, todas as condições são previamente estabelecidas em contrato. Há contratos de empreitada com fornecimento de materiais, conhecida como empreitada mista, ou, a mais comum, com fornecimento apenas da mão de obra, também chamada de empreitada de lavor.
Crédito Imobiliário
História resumida do crédito imobiliário no Brasil

Até a década de 1930, a construção de habitações no Brasil foi de responsabilidade exclusiva da iniciativa privada. Com a industrialização do País, intensificou-se a urbanização e o Estado passou a intervir na construção de conjuntos habitacionais.
Mesmo assim, apenas em 1964, com a criação do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), é que iniciou-se a criação de um mecanismo de crédito habitacional estruturado e capaz de conciliar oferta e demanda. Até hoje o SFH é a base do crédito imobiliário no Brasil.
Isso porque instituiu correção monetária dos ativos e passivos, garantindo rentabilidade real às aplicações dos poupadores; e criou o Banco Nacional da Habitação (BNH), que propiciou a formação de uma rede de agentes financeiros especializados na intermediação da captação e aplicação de recursos.
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A partir de meados dos anos 1980, no entanto, as fontes de recursos do SFH começaram a escassear e constatou-se que o Sistema não era eficiente para destinar recursos à população de baixa renda.
Além disso, a crise econômica entre 1980 e 1990, o arrocho salarial, a queda do poder aquisitivo, a elevação das taxas de juros e a inflação resultaram em elevados níveis de inadimplência no SFH.
Em 1986, o Governo Federal fez uma uma profunda reestruturação no SFH. Com isso, o BNH foi extinto e suas funções redistribuídas. O Ministério de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (MDU) passou a formular propostas de política habitacional e desenvolvimento urbano; o Conselho Monetário Nacional (CMN) ficou responsável por orientar, disciplinar e controlar o SFH; ao Banco Central do Brasil (Bacen) coube as tarefas de elaborar normas pertinentes aos depósitos de poupança e fiscalizar instituições financeiras integrantes do SFH; a Caixa Econômica Federal (CEF), por sua vez, tornou-se administradora do passivo, do ativo, do pessoal e dos bens móveis e imóveis do BNH e gestora do FGTS.
Ainda assim, o cenário de instabilidade macroeconômica que perdurou nas décadas de 1980 e 1990 pressionaram a renda real da população e provocaram a disparada inflacionária, comprometendo o funcionamento do SFH. Uma das alternativas foi a criação do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), em 1997, como complemento ao SFH.
Tendo como um de seus principais fundamentos a securitização dos créditos imobiliários e a maior segurança jurídica dos contratos, o SFI capta recursos no mercado e não dispõe de um funding cativo ou taxa de juros determinadas.
Seus principais instrumentos de securitização são Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI), com segurança jurídica garantida pela alienação fiduciária.
Ainda que tenha aumentado a oferta de crédito imobiliário, o SFI não deu conta de reduzir o déficit habitacional brasileiro para famílias com renda de até cinco salários mínimos. Assim, em março de 2009 o Governo Federal lançou o Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que subsidia a aquisição de residências para famílias com renda até R$ 1,6 mil, além de criar facilidades para famílias com renda de até R$ 5 mil.
A depender do valor do imóvel a ser financiado, o MCMV opera com recursos oriundos do FGTS ou do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). Os recursos são do Ministério da Cidades, que os repassa à CEF, agente operacional do programa.
O que é funding imobiliário?
É a fonte de recursos utilizada pelos bancos e instituições financeiras para pagar qualquer financiamento habitacional contratado. No Brasil, há basicamente três tipos de funding imobiliário:
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE)
os recursos são dos rendimentos das poupanças de cada banco. Do total depositado, até 65% pode ser usado como crédito imobiliário.
Recursos livres de aplicações financeiras imobiliárias
os principais fundos são Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras Hipotéticas (LHs)
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
recolhido mensalmente do salário dos trabalhadores contratados com carteira assinada
O que são sistemas de financiamento imobiliário?
No Brasil, há dois tipos de sistemas de financiamento imobiliário:
Sistema Financeiro Habitacional (SFH)
para financiamentos com valor máximo de R$ 750 mil nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal e R$ 600 mil nos demais Estados. O limite máximo de financiamento é de 80% do valor do imóvel
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)
para imóveis com valor acima de R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal e acima de R$ 600 mil nas demais regiões. Não há limite máximo para o valor financiado.
Outros termos inerentes ao crédito imobiliário
O que é LIG (Letra Imobiliária Garantida)?
O que é covered bond?
Assim, os investidores têm direitos sobre uma carteira de créditos chamada cover pool em prioridade a outros credores da instituição. Esta, por sua vez, tem a obrigação de manter ativos suficientes no cover pool para satisfazer os interesses dos investidores.
O que é private equity?
Construtoras e incorporadoras podem receber esses recursos pela compra, por meio de um fundo, de uma parcela de participação societária. Com isso passa a participar do planejamento estratégico da empresa. Outra maneira é entrar como sócio em uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) para desenvolver um projeto determinado.
O que é real estate?
Como FGTS e poupança se relacionam com a atividade imobiliária no Brasil?
Além disso, tem havido esforços para ampliar a participação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), das Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) no financiamento imobiliário.
Tendências de funding no Brasil
Surgem daí propostas como a LIG (Letra Imobiliária Garantida), versão brasileira dos covered bonds europeus e que foram regulamentadas pela presidente Dilma Roussef em janeiro de 2015.
O que são FII?
São Fundos de Investimento Imobiliário (FII). Ou seja, investimento em imóveis que visam obter retorno por meio de locação, arrendamento, venda do imóvel e demais atividades do setor imobiliário. Os FII podem ser compostos por um ou mais imóveis, parte de imóveis, direitos a eles relativos, entre outras opções.

Indices e indicadores da Construção Civil
BDI
É um dado bastante objetivo, resultado da soma dos serviços, projetos, mão de obra e preços unitários de materiais. Já as despesas indiretas não são atribuídas diretamente aos insumos, mas são agrupados em custos administrativos locais (canteiro) e centrais (escritório), custos comerciais, financeiros e encargos fiscais.
O benefício ou lucro é a remuneração da incorporadora pela realização do empreendimento, aquilo que remunera o risco ao qual ela foi exposta. O preço de venda ou comercialização do empreendimento resulta da soma do custo direto e do BDI.
CUB
A finalidade do CUB é orientar o setor da construção civil quanto ao custo global da obra, sem representar o custo real. O CUB é composto pelos salários e preços de materiais e mão de obra, despesas administrativas e equipamentos obtidos junto a uma amostra de empresas de construção.
INCC (volume)
É um dos termômetros do nível de atividade da economia, abrangendo materiais e equipamentos, serviços e mão de obra. Com periodicidade mensal, é coletado em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
TCPO
A base TCPO alimenta as ferramentas comercializadas pela PINI para o mercado da construção civil brasileira.
Segurança do trabalho na Construção Civil

Segurança do trabalho é o planejamento da prevenção de acidentes decorrentes da atividade a ser desenvolvida pelo trabalhador.
Na construção civil, as orientações para segurança do trabalho são determinadas pela NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
A finalidade é proteger os trabalhadores de acidentes e doenças que podem ocorrer em canteiro de obras.
Normas de Segurança do Trabalho na Construção Civil

NR-18
A NR-18 estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que têm como objetivo implementar medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
De acordo com a NR-18 estabelecimentos com 20 ou mais trabalhadores são obrigados a elaborar e cumprir um Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT). A Norma traz orientações sobre como devem ser projetados, construídos e organizados todos os ambientes de um canteiro de obras, inclusive de acordo com o trabalho a ser executado.
O texto completo da Norma Regulamentadora 18 está disponível no site do Ministério do Trabalho NR18 – ATUALIZADA
Acidentes na construção civil
- Quedas de altura devido à falta de guarda corpos ou cinto de segurança do tipo paraquedista
- Distensões musculares ocasionadas pelo carregamento de pesos elevados
- Danos auditivos devido à exposição prolongada a ruídos intensos
- Queda de objetos por falta de isolamento de áreas ou não uso de capacete
- Impacto por veículos de transporte da construção civil
- Lesões por Esforços Repetitivos (LER) em decorrência de atividades que exigem repetição de movimento
- Cortes e lacerações por mau uso de ferramentas ou falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado
- Alergias e doenças respiratórias por falta de uso de máscara, óculos e luvas
- Instalações (Choques) elétricos por instalações inadequadas ou falta de qualificação do operário
DDS na Construção Civil
A finalidade é conscientizar profissionais de operação sobre prevenção de acidentes de trabalho e sobre como trabalhar com segurança e respeito a regras e normas. Diversos temas podem ser abordados no DDS, como uso de EPIs, trabalho em altura, uso de cinto de segurança, como usar ferramentas, uso do elevador de carga, dentre outros.
Documentos de segurança do trabalho na construção civil
- Relatório de Acidente de Trabalho
- Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
- Ficha de Inscrição Brigada de Incêndio
- Ficha para Avaliação de EPI
- Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)
- Questionário para Membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
- Registro de Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT)
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT)
Esse documento lista medidas de segurança a serem adotadas durante o desenvolvimento da obra que visam a antecipar riscos e definir estratégias para evitar acidentes de trabalho e o aparecimento de doenças ocupacionais.
Sinalização de segurança do trabalho na construção civil
- identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;
- indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;
- manter comunicação por meio de avisos, cartazes ou similares;
- advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas e equipamentos;
- advertir quanto a risco de queda;
- alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade executada, com a devida sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho;
- alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais por grua, guincho e guindaste;
- identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra;
- advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a 1,80 m;
- identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas.
Como elaborar um relatório de Segurança do trabalho na construção civil
O relatório de Segurança do Trabalho serve para apontar eventuais problemas relacionados à segurança no ambiente de trabalho. O documento aponta, ainda, as medidas a serem tomadas. Por isso, deve listar as irregularidades encontradas e as medidas corretivas propostas.
Sustentabilidade na Construção Civil

Construção civil e meio ambiente
A construção civil impacta o meio ambiente ao longo de toda a sua extensa cadeia produtiva, desde a extração de matérias-primas, passando pela produção e transporte de materiais e componentes e chegando à execução, sem parar por aí. Embora cada etapa tenha seus impactos, a operação de um empreendimento concentra um potencial de impacto ainda mais elevado.
Afinal, as construções têm diferentes níveis de eficiência energética e de uso da água. Além disso, ao final da vida útil de uma edificação os resíduos também têm alto potencial de impacto ambiental. Devido ao alto grau de complexidade, é preciso que a sustentabilidade na construção civil seja abordada de maneira abrangente e sistêmica
Sustentabilidade em projetos de engenharia e arquitetura
Para que uma edificação seja considerada sustentável deve primeiro quantificar impactos ao meio ambiente e à saúde humana. Feito isso, é necessário que incorpore tecnologias capazes de mitigar os impactos, resultando em edificações que consumam menos energia, água e outros recursos naturais.
Projetos sustentáveis consideram o ciclo de vida de todos os materiais utilizados. Um projeto sustentável é, em geral, desenvolvido por equipe multidisciplinar integrada e coordenada por um especialista em sustentabilidade. O projeto sustentável começa a ser desenvolvido após a identificação das demandas dos usuários do edifício, do entorno e do clima
Desenvolvimento sustentável na Construção Civil
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os desafios para o setor da construção civil quanto à sustentabilidade têm a ver com a redução e otimização do consumo de materiais e energia, com a redução dos resíduos gerados, a preservação do ambiente natural e a melhoria da qualidade do ambiente construído. Assim, o Ministério recomenda:
- mudança dos conceitos da arquitetura convencional na direção de projetos flexíveis com possibilidade de readequação para futuras mudanças de uso e atendimento de novas necessidades, reduzindo as demolições;
- busca de soluções que potencializem o uso racional de energia ou de energias renováveis;
- gestão ecológica da água;
- redução do uso de materiais com alto impacto ambiental;
- redução dos resíduos da construção com modulação de componentes para diminuir perdas e especificações que permitam a reutilização de materiais.

Construções sustentáveis no Brasil
- JK 1455, São Paulo (SP). Cyrela. LEED Ouro
- Fábrica da Coca-Cola na Fazenda Rio Grande (PR). LEED New Construction
- Porto Brasilis, Rio de Janeiro (RJ). Gafisa. LEED
- Eldorado Business Tower, São Paulo (SP). Gafisa. LEED
- Energisa (PB). LEED
- Rochaverá Corporate Towers, São Paulo (SP). Métodos Engenharia. LEED Gold
- Sede administrativa da Leroy Merlin, São Paulo (SP). Aqua
- True Chácara Klabin, São Paulo (SP). Even Construtora e Incorporadora. Aqua
- Escola Ilha da Juventude, São Paulo (SP). Aqua
- Torre Vargas 914, Rio de Janeiro (RJ). LEED
- Ventura Corporate Towers, Rio de Janeiro (RJ). LEED Gold
Certificações
- LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) – GBC (Green Building Council)
- Processo Aqua-HQE – Fundação Vanzolini
- BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method) – BRE (Building Research Establishment)
- Selo Casa Azul – Caixa Econômica Federal
- Procel Edifica – Procel (Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações)
Materiais de Construção Civil
Madeira
Gesso
Aço
Fôrmas
Tubos e conexões
Blocos de alvenaria
Argamassa
Caixa d'água
Portas, janelas e esquadrias
Concreto
Areia
Chapas cerâmicas
Fios e cabos elétricos
Metais sanitários
Conduítes
Cal
Asfalto
Cimento
Chapa de gesso
Impermeabilizantes
Interruptores e tomadas
Disjuntores
Brita
Tintas
Telhas
Chapa cimentícia
Pré-moldados de concreto
Rochas para revestimento
Graute

Ferramentas para construção civil
Torquês
Enxada
Chave de fenda
Serrote Comum
Linha de prumo
Alicate universal
Alicate de pressão
Grosa
Colher de pedreiro
Lima
Espátula
Chave Philips
Desempenadeira
Alicate bomba d'água
Desencapador de fios
Mangueira de pedreiro
Cortador de cerâmica
Arco de Serra
Chave Inglesa
Plaina
Grifo
Picareta
Chave Estrela
Ponteiro
Tesoura corta-arame
Tesoura corta-perfil
Fio traçante
Alicate de bicos
Puncionador
Carriola
Trena
Estilete
Chave Fixa
Punção
Talhadeira
Nível de bolha
Esquadro
Alicate de corte
Martelo
Pá
Equipamentos para construção civil

Mini carregadeira
O uso de acessórios específicos permite ao equipamento realizar outras funções. Dentre os acessórios existentes estão vassoura, fresadora, garfo pallet, cortador florestal, garra e transplantador de árvores.
Mini escavadeira
Escavadeira
Retroescavadeira
Pá carregadeira
Rolo compactador
Trator de esteira
Motoniveladora
Compactador Tandem
Compactador de pneus
Caminhão basculante
Basculante 8 x 4
Materiais gratuitos
Eventos da Construção Civil
São Paulo (SP)
Brasília (DF)
Novo Hamburgo (RS)
São Paulo (SP)
São Paulo (SP)
São Paulo (SP)
São Paulo (SP)