Como as construtechs podem mudar a construção civil; Pesquisa

Vanessa Farias

Escrito por Vanessa Farias

27 de abril 2018| 4 min. de leitura

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Como as construtechs podem mudar a construção civil; Pesquisa

Se você atua no setor da construção civil com certeza já ouviu falar nas famosas construtechs, certo? Elas têm se tornado tão importantes para o setor que falar no assunto já virou rotina em reuniões e eventos da área. Veja neste post como essas startups podem mudar a construção.
A indústria da construção civil representa 6,2% do PIB do país. No entanto, apesar de sua importância para a economia nacional, o setor continua atrasado quando o assunto é adoção de novas tecnologias.
De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria McKinsey nos Estados unidos, a construção civil é o segundo pior em relação à digitalização e inovação. O setor perde apenas para a agricultura e caça.
Apesar dos dados alarmantes, existem centenas de iniciativas que pretendem mudar este quadro. Segundo o Mapa do Ecossistema de Construtechs, concebido pela Construtech Ventures, atualmente são mais de 250 startups no Brasil em atuação criando um ambiente de disruptura no setor.
O objetivo das construtechs (startups da construção) é desenvolver soluções tecnológicas para diferentes etapas da cadeia de valor na construção civil. Desde a fase de planejamento, desenvolvimento do projeto e até mesmo no aluguel e venda dos empreendimentos.
Ainda que o setor seja conhecido pela sua fama de tradicional, cada vez mais construtoras e incorporadoras têm sentido a necessidade de se unir às startups para a melhoria dos negócios.

Inovações propostas pelas construtechs

Dentre as tecnologias utilizadas pelas construtechs, destacam-se, entre outras:

  • Tecnologia BIM na modelagem de projetos
  • Impressão 3D
  • Bioconcreto
  • Internet da Coisas (IoT)
  • Realidade virtual
  • Drones

Um exemplo conhecido que utiliza a impressão tridimensional como ferramenta para construção de moradias é a Urban 3D. Fundada pela paulistana Anielle Guedes, de 25 anos, o propósito da startup é construir imóveis em 3D e fazer isso de maneira ágil, menos custosa e sustentável.
Já no caso da realidade virtual, por exemplo, a brasileira iTeleport se propõe a aprimorar o ciclo de vendas e a eficácia do marketing aumentando a atratividade das propriedades por meio de visitação completa e online.
Outra proposta inovadora é o caso da ZeroDistrato. A construtech trabalha com um algoritmo que utiliza inteligência artificial para que construtoras e incorporadoras consigam prever o risco de distrato em seus contratos com até 1 ano de antecedência.
Os CEOs da Urban 3D, iTeleport e ZeroDistrato estiveram presentes no Construtalk, evento itinerante organizado pelo Buildin que aconteceu em 24 de abril de 2018, em Belo Horizonte.

Pesquisa Buildin

Diante de um cenário tão promissor para a construção civil, nós do Buildin queremos entender como empresas tradicionais do setor têm atuado em parceria com startups para operar com mais eficiência e sustentabilidade.
Por isso, precisamos da sua ajuda!
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Saiba mais sobre construtechs no vídeo com o CEO do Construtech Ventures, Bruno Loreto: