Quem frequenta o nosso blog sabe como enfatizamos a importância de haver sintonia entre diversos setores da construção para que a empresa ande em um fluxo contínuo de progresso. Se você é novo por aqui seja bem vindo(a)! Acompanhe até o final e conheça práticas que irão tornar o pagamento da obra mais eficiente!
Sabemos que para os gestores um grande desafio é alinhar as atividades para que as equipes trabalhem juntas sem interferência nos processos de execução.
Entendendo que o sucesso de uma empresa está nas mãos de uma boa gestão financeira, no post de hoje manteremos essa linha de integração dos setores. Iremos abordar práticas na gestão de contas a pagar que facilitarão a comunicação entre os setores de suprimentos e o financeiro, bem como conciliações bancárias.
Setor de compras: Uma Estratégia da Construção
Antes de tudo é importante ressaltar que hoje o setor de compras é compreendido como uma fatia que atua diretamente na logística das organizações.
Na Construção Civil as empresas estão constantemente trabalhando em estratégias que as mantenham em alto nível de competitividade no mercado.
O relacionamento estabelecido com os fornecedores atua nas negociações garantindo qualidade e preços atrativos nos suprimentos.
Devido à influência que o setor de compras vem tendo no gerenciamento de obras, a função passou a ser uma aliada dos processos financeiros.
Uma boa administração do estoque, por exemplo, proporciona ao setor financeiro mais facilidade nos pagamentos. Os pagamentos da obra se tornam mais eficientes levando a gestão a um patamar acima.
Se você ocupa um cargo de compras, você deve se considerar uma parte estratégica da sua empresa, caso ela queira se manter no mercado do futuro.
Agora vamos ver erros no setor de compras que podem interferir nas finanças.
3 falhas do departamento de compras que atingem o financeiro
Ainda há uma densa gama de empresários que não se atentam aos impactos que o departamento de compras pode causar na gestão financeira da empresa.
Separamos três falhas que provam a interferência de um setor no outro e que ainda podem quebrar o seu caixa.
1. Baixa Rotatividade de Estoque
Não é novidade que o departamento de estoque é um setor que precisa de máxima atenção. A baixa rotatividade de um produto é dinheiro parado principalmente no caso da Construção Civil.
Excessos ou precauções desnecessárias podem, por exemplo, desfalcar o caixa do mês subsequente, prejudicando a compra de suprimentos futuros.
O problema da má gestão do estoque é que devido à diversidade de suprimentos, esse tipo de falha não é visível à primeira vista. Por isso quando identificadas já podem ter causado danos, difíceis do setor financeiro reverter.
A classificação quantitativa, de valor e de risco de deterioração é uma excelente tática para evitar esse tipo de prejuízo.
2. Deficiência na Governança da cadeia de Suprimentos
Se profissionais de estoque, compras e follow-up não atuam estrategicamente juntos, o financeiro corre grave risco.
É aí que começamos a valorizar a integração destes departamentos que devem atuar junto ao setor de compras. O acesso às informações com maior precisão irá promover maior qualidade à gestão.
A previsão de demandas em seu planejamento terá maior sucesso quando o entendimento sobre a obra for de toda governança. Operações, produção e finanças ao estarem integradas, completam com coerência o plano de ação proposto no início do projeto.
A sinergia da integração entre a gestão de compras impulsiona o setor financeiro ao encontro da eficácia nos pagamentos e honra aos prazos.
3. Qualificação da equipe
Caminhar com uma equipe qualificada é o que primeiramente fará com que o financeiro e a gestão de suprimentos tenham êxitos em suas ações.
É comum que a equipe de compras não visite regularmente a obra e trabalhe em cima de dados de estoque, solicitações e informações compartilhadas e não vistas.
Um exemplo é a qualidade dos materiais que também é um grave fator para o setor financeiro. Se o fornecedor entrega um material que não é condizente com o que foi pedido, prejuízos e a credibilidade serão comprometidos.
Por isso é importante visitar a obra e verificar de perto a qualidade dos produtos comprados, assim as exigências são validadas conforme a entrega.
Em falar em finanças, quando ouvimos falar em conciliação bancária é comum associarmos com dívidas, e financiamentos não é mesmo?
Então fique atento que abaixo você vai ver que não tem nada a ver. Vou te explicar o que é e como a conciliação bancária auxilia nas contas da Construção Civil!
Conciliação Bancária: O que é? Quais Benefícios? E Como pode influenciar na eficácia dos pagamentos?
A conciliação bancária nada mais é que a comparação do saldo da conta da empresa com o controle do setor financeiro em planilhas ou softwares de gestão de obra.
O procedimento consiste em confirmar se os registros internos da empresa estão iguais às movimentações bancárias. Uma situação comum onde a conciliação bancária se faz necessária é quando, alguma compra é feita em um dia movimentado. A chance dos custos não serem incluídos nos registros da empresa, é grande.
Abaixo vamos ver seus benefícios aplicados à Construção Civil.
Benefícios da Conciliação Bancária na Construção Civil
- Maior controle acerca das taxas e juros que ocasionarão um grande impacto sobre a lucratividade da empresa;
- Disciplina e rigor com o fluxo de caixa, monitorando sistematicamente as entradas e saídas;
- Maior facilidade e precisão ao detectar erros que podem ser julgados simples ou até mesmo movimentações atípicas que levem a uma fraude;
- Maior organização e atenção em relação aos recursos financeiros e seus destinos;
- Maior assertividade na tomada de decisões principalmente em relação a investimentos.
- Maior conexão e segurança de informações do setor de compras
A conciliação bancária proporciona uma rotina financeira saudável, permitindo que o gestor tenha mais tempo para dar atenção às negociações, clientes e fornecedores.
Agora você irá entender com maior clareza como a integração do setor de compras e financeiro pode tornar os pagamentos da obra mais eficientes!
Benefícios da integração nos pagamentos da obra
Um problema de grande parte das construtoras é o recebimento e o pagamento das notas de serviços e produtos. Pagamento de boletos sem a precisão do que se trata é mais um exemplo comum de como o setor de compras afeta o financeiro.
Diante desta situação, como responsabilizar a pessoa certa?
Por isso o monitoramento do setor de compras deve ser minucioso devido ao impacto em custos como a mão de obra, que deve obedecer a datas fixas de pagamento.
A integração do setor de suprimentos e finanças evitam que o planejamento financeiro seja defasado e os resultados previstos corroídos.
Com a utilização de softwares de integração é possível:
- Evitar situações que possam afetar o crédito direto com o fornecedor, o que pode ser pior que bancos, por exemplo;
- Facilitar as negociações no departamento de compras;
- Através das negociações adaptar valores e prazos de pagamento;
- Garantir melhor controle e menos imprevistos na utilização de recursos;
- Tornar o planejamento mais sólido e confiável;
- Obter resultados e lucros para a organização.
Integrar o setor de compras ao setor financeiro trás maior eficiência aos pagamentos da obra. O processo agrega qualidade do sistema, segurança, inteligência nos processos organizacionais e velocidade de entregas.
E se é isso que você busca para sua empresa, entre em contato com um de nossos consultores e saiba como o Sienge pode ser eficiente em sua gestão de contas a pagar!
Curta e compartilhe conosco sua opinião sobre a integração de compras e finanças na gestão de obras!
