Construsummit 2018: a revolução tecnológica da construção já começou

Bruno Moreira

Escrito por Bruno Moreira

7 de dezembro 2018| 6 min. de leitura

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O panorama das construtechs e proptechs no Brasil e no mundo foi o assunto abordado pelo CEO da Construtech Ventures, Bruno Loreto, primeiro palestrante a se apresentar no Construsummit 2018.

O tema da palestra era “Panorama das construtechs e proptechs no Brasil e no mundo”.

Segundo Loreto, o movimento de revolução tecnológica da construção civil já começou. E isso pode ser comprovado observando os negócios na área realizados no Brasil e no Mundo em 2018. “Nunca se investiu tanto em empresas de tecnologia no setor”, diz o CEO.

Como exemplo, Loreto cita a aquisição por parte da Autodesk da Plangrid. A startup especializada em gestão de projetos na nuvem foi comprada em um negócio que movimentou US$ 875 milhões. Além disso, ele citou o aporte de R$ 250 milhões recebido pela Quinto Andar. Esta uma startup brasileira de tecnologia focada no aluguel de imóveis.

Desafios da inovação

A construção tem presenciado crescimento em investimento na área de tecnologia. No entanto, Loreto destaca que o setor ainda é uma indústria considerada símbolo da ineficiência, conservadorismo e atraso.

O cenário é desestimulante, mas desafiador, segundo o CEO. “Estudos mostram que vem dobrando o volume de recursos investidos no setor de construção e infraestrutura pelo mundo”, pontua. Mais que isso, ele afirma que os governos tendem a tratar o tema como prioridade.

 

Não obstante os desafios e o alto potencial de receber investimentos, Loreto salienta a incapacidade do setor de construção, no mundo inteiro, de aumentar sua produtividade. Isso se dá, diz, muito em razão da forte resistência em adotar inovações digitais.

Para Loreto, contudo, o segmento vem mudando paulatinamente. De acordo com ele, a realidade que motivou o nascimento da Construtech Ventures há três anos ainda não mudou. No entanto, começaram a surgir diversas iniciativas de grandes empresas do setor imobiliário e de construção civil no mesmo sentido. Ou seja, apoiando e acelerando startups.

Ecossistema de construtechs

A boa notícia, diz ele, é que já existe um ecossistema de inovação no setor de construção imobiliária no Brasil.  “Trata-se de um ciclo que se inicia com empreendedores propondo inovação”, conta. Mas não para por aí! “E passa por empresas que apostam nessa inovação e contratam soluções”, continua.

Por fim, ele comenta sobre o financiamento para a inovação. “Há investidores que apostam nisso como uma ótima oportunidade. Soluções acontecem, o ciclo se repete e o movimento ganha cada vez mais força”, explica Loreto.

Radar Construtech

Durante a palestra, Loreto apresentou o 1º Radar Construtech. A iniciativa resume os estudos da empresa sobre o setor nos últimos anos.

O estudo contemplou 1.270 startups no setor, em mais de 36 países, com enfoque maior no Brasil. Atualmente, há 562 construtechs na cadeia da construção no mercado brasileiro. “Em dois anos, esse movimento dobrou de tamanho no País. Trata-se de um crescimento exponencial, por isso o impacto no mercado aumentará cada vez mais”, afirma.

Conforme o Radar, os Estados brasileiros que mais lançam startups são:

  • São Paulo: 230;
  • Santa Catarina: 79;
  • Minas Gerais: 58.

“Segue a proporção basicamente de inovação e startups do Brasil em todos os setores. Ou seja, o setor de construção já começa a se equiparar com qualquer outro que se desenvolve em termos de tecnologia”, diz Loreto.

Construtechs em expansão

Basicamente, segundo o levantamento, as startups que surgem relacionadas ao setor da construção imobiliária concentram-se no segmento de aquisição de imóveis.

Mas inicia-se um movimento de startups com foco na pós-aquisição. Ou seja, empresas buscando as melhores soluções para os consumidores que habitam a moradia.

Há dois anos, a Construtech Ventures estimava que somente cerca de 2% das startups no Brasil se interessavam pelo setor da construção. Na atualidade, já são 5%! A perspectiva é de que cresça para 8% até 2020.

É importante salientar também, segundo Loreto, o crescimento de investimentos em inovação e tecnologia no setor de construção mundo. Em 2018, serão aportados mais de US$ 10 bilhões em startups, valor recorde de investimentos.

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