8 motivos para aprender mais sobre viabilidade financeira para incorporações

Vanessa Farias

Escrito por Vanessa Farias

8 de janeiro 2018| 10 min. de leitura

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No dia a dia de pequenas, médias e grandes empresas da indústria da construção é comum ter de lidar com dúvidas sobre a viabilidade financeira para incorporações.
Mas o problema começa muito antes de surgirem as dúvidas. É que muitos profissionais não valorizam como deveriam a etapa de planejamento de uma construção. Isso faz com que o cronograma de obras fique atrasado e não seja tratado como prioridade.
Se o planejamento for bem construído, os custos e o tempo máximo que deve durar cada etapa ficam mais claros. Isso ajuda a enxergar melhor os problemas antes mesmo deles acontecerem.
Analisar a viabilidade financeira de uma construção é o primeiro passo do planejamento da obra. Ter isso bem feito é importante para definir com mais clareza o orçamento e, por fim, criar o cronograma físico-financeiro.
Neste post, vamos mostrar as 8 razões para você entender melhor a importância de aprender mais sobre viabilidade financeira para incorporações. Boa leitura!

1 – Ter controle sobre o fluxo de caixa

Saber quanto entra e quanto sai do caixa é vital para qualquer empresa. Para construtoras e incorporadoras isso não seria diferente. Afinal, se for para desenvolver um empreendimento que resultará em prejuízo no fim das contas é melhor nem começá-lo.
Por isso, vale tirar um tempo na hora de fazer o cronograma físico-financeiro. Com ele atualizado, você sabe exatamente quanto gasta e quais serão os custos de uma incorporação.
Além disso, é possível saber de antemão a receita gerada com as vendas e os devidos juros pagos por eventuais financiamentos.
Feito isso, o planejamento da viabilidade irá mostrar uma projeção da taxa de retorno sobre o investimento, o ROI do seu negócio. Caso essa taxa não bata a meta esperada, ainda se pode avaliar os problemas de viabilidade e corrigí-los para que o retorno seja positivo.

2 – Aumentar o lucro nos negócios imobiliários

A análise da viabilidade financeira e econômica tem como intuito final mensurar os valores de uma incorporação. Ainda que exista uma margem de erros que podem acontecer, uma viabilidade bem estudada permite expandir o lucro.
Com o documento em mãos, você pode organizar e reorganizar (caso necessário) o estudo para que seja possível dar seguimento à construção do empreendimento. Sempre para obter mais lucro e reduzir os principais riscos de um negócio, como, por exemplo, compra de terrenos e melhores locais para construção.

3 – Ampliar o Valor Geral de Vendas (VGV)

Este tópico se conecta ao anterior. Afinal, conhecer a importância do Valor Geral de Vendas, o VGV, é imprescindível para entender e produzir um bom estudo de viabilidade financeira.
O VGV nada mais é do que o resultado da soma do valor potencial de vendas de todas as unidades de uma construção que está para ser lançada. Ele é um mecanismo que deve constar na elaboração do planejamento da obra. Ele serve ainda para medir o grau de desempenho da incorporadora no mercado.
Quando uma empresa atua com base em documentos com informações e dados bem definidos, a consequência é o aumento da performance. E, por sua vez, também do Valor Geral de Vendas.

4 – Tornar o processo de construção da obra mais efetivo

Um profissional que entende bem como deve ser construída a viabilidade financeira e econômica de um empreendimento se preocupa e determina metas viáveis a serem realizadas.
De nada adianta ter um planejamento se ele não é efetivo e claro na prática. Criar objetivos irreais fará apenas com que os processos sejam invalidados.
As empresas, mesmo que pequenas, possuem parâmetros para se basear e saber os custos e a estimativa de lucro final do lançamento um empreendimento. E é exatamente nesse ponto que se deve apoiar para prospectar valores para incluir no planejamento.
Caso os valores não façam sentido para a realidade da empresa, com o estudo da viabilidade, fica mais fácil de investigar onde está o erro e o que deve ser feito.

5 – Prever questões que poderiam se tornar um problema

Tudo que é definido no estudo da viabilidade da obra é seguido durante todo o processo de desenvolvimento dela.
Por isso, dentro desse estudo devem estar listados os possíveis gastos com imprevistos na execução do empreendimento. Assim, é possível agir de maneira rápida caso algum dado se distancie muito do planejado.
Além disso, se for constatado um desvio, ainda se consegue adaptar dados para evitar novas ocorrências como essa e que o ROI seja, de fato, positivo.
Por esse motivo, a produção do orçamento da obra é de extrema importância para o seu andamento. O orçamento também pode criar insumos para melhorar o fluxo de caixa da construção, já que indicam as carências de investimento.
Conseguir prever o processo de viabilidade financeira da obra, acima de tudo, deixa o profissional mais confiante. E é sobre essa confiança que vamos tratar no próximo tópico!

6 – Ter segurança ao tomar decisões em investimentos

Possuir uma referência com dados suficientes para seguir adiante na tomada de decisões em investimentos garante mais confiança. Quanto mais informação, mais seguras serão essas decisões.
Para começar a colocar a mão na massa, a recomendação é criar um projeto detalhado da construção. Nesse projeto de viabilidade financeira devem constar elementos como, por exemplo:

Dentro de cada elemento, é importante estar atento a diversos fatores, como:

  • Custos para com a aquisição do terreno
  • Custos para iniciar a operação
  • Custos com mão de obra
  • Custos com equipamentos
  • Custos de licenciamento
  • Cálculo de orçamento de obra
  • Benefícios e Despesas Indiretas (BDI)
  • Valor Geral de Vendas (VGV)
  • Tabela com cronograma de obra definido
  • Retorno sobre o Investimento (ROI)
  • Prazo para cada estágio da construção

 

7 – Conhecer melhor o mercado consumidor

A análise da viabilidade financeira ajuda a entender qual o perfil do mercado consumidor do investimento.
Toda decisão a ser tomada deve levar em conta as características do público. Classe social, mercado imobiliário, tipo de obra, localização, imóveis já existentes ao redor. Tudo isso também deve constar no estudo de viabilidade.
Em construções comerciais, deve haver informações sobre número de salas e tamanho, estacionamento, público profissional alvo, entre outros.
Nos casos de empreendimentos residenciais, metragem do apartamento, quantidade de cômodos, garagem, playground e classe do público alvo, por exemplo, são alguns fatores a serem considerados para tornar o negócio mais atrativo.
O mercado consumidor pode variar bastante em um período de tempo. Por isso, é importante acompanhar os indicadores econômicos, que devem estar no estudo de viabilidade.
Para essa análise, as incorporadoras podem pegar depoimentos dos próprios clientes em potencial.

8 – Melhorar a busca por subsídios estatais

Claro que conhecer e saber construir um estudo de viabilidade financeira para incorporações vai muito além de servir como ferramenta para angariar incentivo de capital. Mas isso você já deve ter notado!
Só que o estudo também pode ser um meio de apresentação oficial de um investimento imobiliário para órgãos governamentais. Além disso, ele não é só tão importante, como obrigatório em casos em que se buscam subsídios para realização de obras públicas, por exemplo.
Fora isso, saber fazer uma boa análise do investimento permite que as autoridades de governo se sintam mais seguras a oferecer ajuda financeira.
Agora que você já conhece as razões pelas quais deve aprender mais sobre viabilidade financeira para incorporações, aproveite para saber como ter mais lucro em negócios imobiliários!
Ficou interessado em se aprofundar no tema do post? Então assista AGORA MESMO à entrevista completa sobre viabilidade econômica para incorporações com o especialista Pedro Beck Di Bernardi!